Cineasta malinês é considerado o ‘pai do cinema africano’, com um trabalho marcado por profundo humanismo e engajamento político.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/u/y/BdN1EqSUSw0RN07Iv0cQ/000-36y68r8.jpg)
O cineasta malinês Souleymane Cissé, um pioneiro do cinema africano, morreu aos 84 anos, anunciou a mídia do Mali nesta quarta-feira (19). A causa da morte de Cissé não foi divulgada.
O governo malinês disse que Cissé “tinha acabado de realizar uma coletiva de imprensa para apresentar dois troféus na 29ª edição do Fespaco, o Festival Pan-Africano de Cinema e Televisão de Ouagadougou (FESPACO), que será inaugurado no próximo fim de semana na capital de Burkina Faso.”
Cissé também ganhou duas vezes o Étalon d’or de Yennenga, o Grande Prêmio do Festival Pan-Africano de Cinema e Televisão de Ouagadougou.
Nascido em Bamako, no Mali, Cissé estudou em Mali, Senegal e Moscou. Ele foi presidente da União de Criadores e Empresários de Cinema e Audiovisuais da África Ocidental.
O trabalho de Cissé, que foi pioneiro ao longo de mais de meio século, foi marcado por um compromisso com a narrativa africana, profundo humanismo e engajamento político.
“Papai morreu hoje em Bamako. Estamos todos em choque. Ele dedicou toda a sua vida ao seu país, ao cinema e à arte”, disse a filha, Mariam Cissé.